Todos nós quando estávamos na escola já caímos alguma vez nesse conteúdo, seja pelo professor, seja devido a uma prova. Afinal de contas, existe alguma diferença entre frase e oração?
Já respondendo à pergunta principal, o que diferencia as duas é que a frase pode existir sem a existência de um verbo, enquanto a oração depende totalmente da existência de um. Para tirar mais dúvidas sobre frase e oração, continue a leitura do texto.
O que é uma frase?
Para iniciar, nada melhor do que comentar sobre um dos principais assuntos da língua portuguesa. Em uma definição bem didática, a frase é simplesmente uma mensagem que quer dizer alguma coisa, o que é chamado pelos técnicos da língua de enunciado.
Observe o exemplo a seguir: Socorro!
Note que apenas uma palavra foi o suficiente para entendermos o intuito da frase, um pedido de ajuda. Só pode ser classificado como frase se houver algum sentido nas palavras, logo, termos soltos não são considerados, a exemplo de: Pedra, rim, cachorro, sapato, etc.
Quais os tipos de frases?
Agora que você já sabe qual a função das frases na língua portuguesa, podemos citar as classificações que elas podem assumir.
Frases declarativas: assumem a função de constatar um fato ou negá-lo, por isso se dividem em declarativas afirmativas ou negativas. Aqui vai um exemplo de cada uma das classificações:
Isso é uma completa mentira.
Não concordo com sua afirmação.
Frases exclamativas: essas são as mais conhecidas, se tratam das que expressam alguma emoção de espanto ou surpresa por parte do escritor. Aqui vai alguns exemplos de frases assim:
Minha nossa, que susto!
Não se mova!
Sai da frente!
Frases imperativas: como o próprio nome deixa a entender, são frases que têm como ideia principal a de expressar uma ordem ou desejo. Aqui vão alguns exemplos dessa classificação:
Sai da minha frente.
Suma daqui.
Vá para o seu quarto e arrume suas coisas.
Você não vai para a festa.
Frases interrogativas: essas frases, novamente como o próprio nome sugere, têm a intenção de perguntar algumas coisas, geralmente usadas em contextos escolares ou de dúvida. Aqui vão os exemplos:
Para que você quer fazer isso?
De onde ela veio?
Por que cozinhou e não fritou?
Frases optativas: para finalizar, a intenção desse tipo de frase é parecido com o da imperativa, com a diferença de que as optativas só exprimem desejo por algo e são finalizadas sempre com ponto de exclamação. Aqui vai alguns exemplos:
Espero que você consiga passar!
Que as coisas sejam melhores daqui em diante!
Desejo que tudo se estabilize e volte para o seu devido lugar!
O que é uma oração?
Agora, vamos partir para o segundo tópico de nosso texto, as orações. Semelhantemente a frase, a oração também busca o sentido e a transmissão de mensagem, porém ela faz isso através dos verbos.
Um exemplo prático: O garoto pintou a figurinha.
Note que o foco principal da mensagem é a ação que foi feita pelo menino, o ato de pintar a figurinha. A estrutura básica da oração é sujeito e predicado, sendo o sujeito a pessoa que sofre ou realiza a ação do verbo e o predicado é o próprio verbo em si.
Existem outras estruturas que aparecem nas orações, mas isso é assunto para ser abordado em temas propriamente de orações, nosso intuito é apresentar o essencial das orações.
Quais os tipos de orações?
Agora que você tanto já sabe a estrutura essencial da oração, como também já consegue entender o intuito dela na língua portuguesa, vamos classificar os tipos principais de orações registradas na gramática.
Oração Principal: É a única das orações que pode ser classificada como independente de todas, já que ela não necessita da existência de outros termos para ter sentido completo. Aqui vai os exemplos:
Ronaldo dirige bem em pistas molhadas.
O senhor joga pão para os patos.
Gatos odeiam banhos frios.
Oração Coordenada: É aquele tipo de oração que completa seu sentido sozinha, porém, depende da oração principal para sua existência. Podem ter conjunções, sindéticas, ou não haver a presença delas, assindéticas. Aqui vai os exemplos:
Não seja egoísta, pois o mundo irá lhe cobrar o preço.
Diga para mim e eu farei.
Posso ser medroso, mas não me curvo a você.
Oração Subordinada: Por fim, a oração conhecida por ser a mais dependente de todas, a subordinada. Esse tipo de oração depende completamente da oração principal para existir e ainda complementa o sentido da principal. Aqui vai os exemplos:
Marcela vendeu os brincos que não precisava mais.
O carro capotou porque o motorista dirigia mal.
Osvaldo era feliz à medida que subia de cargo.
Novamente, essas são “apenas” os tipos principais de orações existentes na gramática. Existem algumas subclasses como orações subordinadas substantivas, adjetivas, subordinadas adverbiais, mas não cabe falar isso agora, pois deixaria o texto com informações demais para uma introdução a termos principais da língua portuguesa.
Qual a diferença entre a frase e a oração?
Agora, com tudo devidamente explicado, vocês já puderam comprovar a diferença entre frase e oração que citei lá na introdução do artigo: a frase não depende de um verbo para fazer sentido, enquanto a oração pode vir até sem sujeito, mas não pode vir sem verbo de forma alguma.
Com isso, chegamos ao fim. Esperamos que agora você saiba qual é a diferença de frases e orações, bem como a forma de aplicar cada uma delas. Se gostou do conteúdo, não esqueça de compartilhar para ajudar na divulgação e para conferir mais assuntos relacionados à educação, continue a ler os posts do site.
